[CONTEÚDO] Verdade seja dita

assessoria de comunicacao e agencia de conteudo rio de janeiro

Comunicar estrategicamente requer a prática de não se enganar – e nem ao cliente. Veja aqui vídeo com entrevista de Roberto Shinyashiki, que diz: “Cuidado com os burros motivados”

A fabulosa “Verdade” é uma palavra complexa e bastante discutida pelos profissionais de Comunicação Estratégica. Mas, excetuando-se as não menos importantes questões filosóficas acerca do termo, a verdade pura e simples, em antagonismo à mentira, não é uma busca ou um conceito abstrato, e sim uma aplicação diária. Em um planejamento estratégico para o setor, este dualismo, que tenta separar com barreiras claras o que é ilusório e o que integra – ou o que pode integrar – a realidade do ambiente empresarial ou de seu cliente, é fundamental para a tomada de decisões e a realização de tarefas com objetivos plausíveis.

Ao se basear em suas próprias convicções, em valores sólidos e princípios e metas nos quais de fato se acredita, o profissional de Comunicação Empresarial será mais pró-ativo e preparado para agir em situação de risco e de crise, a partir do conhecimento mais profundo da instituição na qual/para qual atua. Neste contexto, o conhecimento visceral de cada problema e das soluções possíveis é necessário, mas também pode ser arriscado. Conhecer demais uma situação pode levar a pré-julgamentos, enquanto cada contexto é diferente do outro e merece uma análise peculiar. Referências também são perigosas, conforme alerta, de forma bastante elucidativa, a vídeo-entrevista abaixo.

“Cuidado com os burros motivados”, diz o médico-psiquiatra e conferencista Roberto Shinyashiki, autor de uma série de livros sobre comportamento organizacional, sobretudo a motivação. Acreditar em referências erradas pode criar barreiras para que habilidades e afinidades particulares sejam demonstradas, desenvolvidas e/ou mesmo criadas. Não há fórmulas prontas. E, na área de Comunicação, que lida justamente com a diversidade e que necessita de um entendimento cultural limado de pré-conceitos, postular muito e afirmar demais sobre uma ou outra ação como um grande padrão de sucesso poderá incorrer no risco do fracasso.

Sem qualquer oposição a metas desafiadoras, é preferível antes um projeto simples e inovador diante das suas possibilidades, alinhado com uma meta clara e consistente, a uma ideia que soe brilhante na reunião desta tarde e cujo brilho se apague na manhã seguinte. Ainda na entrevista abaixo, Shinyashiki faz um convite ao retorno à objetividade ao citar o caso de uma contadora que foi bem direta no momento de contratação e explicou quais eram suas habilidades e que não se encaixaria em padrões pré-concebidos só pelas aparências, pois estava ali para trabalhar.

É um exemplo claro sobre a aplicação diária da verdade, em antagonismo à mentira, ou a qualquer desvio entre o desejo da ação e a ação estratégica propriamente dita no momento de uma tomada de decisão. A profissional foi bastante elucidativa e estratégica na forma de pontuar seus objetivos, e esta é uma qualidade importante para se atingir uma verdadeira comunicação, de forma bilateral. Em um universo ético e sadio, clareza e honestidade mútuos estão atrelados à confiança.

Propor ações e soluções com estas características pressupõe, no entanto, conhecimento e experiência no setor, que enriquecem a percepção sobre objetivo(s) que realmente devam ser alcançados e as melhores práticas para atingi-lo(s). Sem acreditar demais em verdades “prontas”, abrem-se portas para possibilidades que podem se apresentar melhores e mais viáveis.

2 chopps com Roberto Shinyashiki. Fonte: Yahoo. 15.01.2013

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