[CONTEÚDO] Novas mídias e a opinião pública: agradar a gregos em Troia

A influência social e na opinião pública sempre foi um grande desafio para a comunicação corporativa

Mas propalar a imagem de uma empresa agradando a seu público e tornando-se referência chega a ser simples, quando a percepção dos anseios do cliente antecede sua própria pulsão pelo desejo. Criativas porém singelas contribuições podem ser muito mais eficientes que grandes e custosos outdoors.Se as mídias estão se atualizando e novas formas de comportamento estão reeditando os meios de comunicação, não basta mais, por exemplo, oferecer descontos, criar ótimas promoções e divulgá-las a esmo. É necessário encontrar o público específico para sua marca e/ou ação e, mais do que isso, transmitir as mensagens que ele busca e da forma como pretende receber.

Mas, em meio às inúmeras possibilidades de atuação, onde focar a comunicação corporativa? A resposta é: a pergunta está errada. O início de um bom planejamento de marketing, em consonância com as políticas de relações públicas e assessoria de comunicação da empresa, está em se questionar: para quê? Que finalidades terão as ações a serem implementadas? E de que forma e com que elementos-chave de estratégia de divulgação farei com que a marca conquiste pessoas?

Não há padrão para se definir este tipo de trabalho, que precisa, portanto, ser personalizado e voltado a entender e, antes de tudo, perceber adequadamente o contexto de mercado em que se está atuando. Uma matriz SWAT bem elaborada diz algo, mas não tudo.

Um poderoso aliado diante dos novos desafios da comunicação estratégica para se alcançar metas específicas estão a um clique. Praticado em conjunto com as técnicas tradicionais de marketing direto e relações públicas que envolvam todos os stakeholders, o marketing digital e de conteúdo bem sucedido garante resultados promissores de engajamento do público-alvo quando há um projeto alinhado de inserção de marca no ambiente online.

E isso, no Brasil, representa mais de 50% da população acessando constantemente a Web, com destaque para um acesso cada vez maior por conectividade móvel em diversos segmentos. Um terreno de opiniões públicas divergentes e que precisam ser observadas como uma poderosa ferramenta de comunicação corporativa, que tem duas vias. O público fala e encontra voz na Internet. Por isso, todo cuidado é pouco com a forma de transmitir uma mensagem que contribua para construir relações e que tenha em perspectiva, diante de cenários internos e externos à empresa, a possibilidade e o desafio de agradar a gregos em Troia.

Como comentado no início deste artigo, a pulsão do desejo de um consumidor ou cliente e stakeholders em geral muitas vezes é provocada quando se entende antecipadamente esta necessidade e se objeta portanto uma forma criativa de despertá-la e atendê-la. É o princípio básico das vendas, por exemplo. E o campo digital é bastante fértil neste sentido, pois oferece como nenhum outro meio a sensação de presença, de onipotência, aquele sentimento do usuário de que “pode contar” com ela. Se sua empresa não está adequadamente inserida neste cenário ou não proporciona reações a desejos básicos, será que seu público não está se questionando se pode realmente contar com a sua marca?

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